5 de janeiro de 2011

O casamento e suas tradições


O casamento é um acontecimento cercado de tradições,  listarei abaixo os principais deles, já que todos ou a maioria será utilizado no meu casamento, rsrsrsr. :)


Chá de cozinha:
Era uma vez um pobre moleiro holandês que ficou apaixonado por uma rica donzela. O pai da virgem desaprovou o casamento e recusou-se a financiar a união dos dois. Os amigos do moleiro, numa atitude de carinho e amizade, juntaram-se e ofereceram a eles alguns itens que ajudaria a mobiliar a casa. Assim, há muitos séculos atrás, nasceu o chá de cozinha.
Mês:
Um ditado japonês ensina que as noivas devem se casar em junho (june bridal) para que a união perdure por muitos anos. No Brasil, o mês preferido também é maio, provavelmente, pela referência de Maya, Maria, mãe.
Monogamia:
Foi idéia dos romanos. E na Idade Média as mulheres perderam o direito de escolher seus maridos. A decisão passou a ser da família, que reservava as filhas desde cedo para determinado parceiro. E em época de carestia, isso tinha muita lógica. Os pais é que casavam os filhos, já que tinham que ceder uma parte do seu patrimônio para o sustento e a moradia da nova família.
Amêndoas:
Os italianos acreditam que as amêndoas trazem felicidade aos noivos e na Itália, é tradição os familiares comerem as amêndoas às vésperas do casamento dos filhos. Aqui no Brasil, os italianos ou seus descendentes, oferecem as amêndoas no final da cerimônia, ou enfeitada na forma de lembrancinha.
 
Arroz:
Uma das mais antigas tradições de casamento, o costume de jogar arroz originou-se com os antigos hindus e chineses. Nessas culturas, o arroz era símbolo de frutificação e prosperidade. Acreditava-se que o lançamento de arroz nos noivos após a cerimônia era um oferecimento de fertilidade. Comer arroz e outros grãos garantia saúde, riqueza e felicidade ao jovem casal.
 
Beijo:
O primeiro beijo trocado pelos noivos no encerramento da cerimônia teve diversos significados ao longo dos tempos. Muitas culturas acreditavam que o casal trocava espíritos na respiração e parte de suas almas também eram compartilhadas. O beijo nupcial que se pratica em alguns países teve a sua origem na época feudal. Significa uma homenagem que o noivo fazia à família da noiva. Na Roma Antiga, o beijo era usado para selar contratos e compromissos. O cristianismo incorporou o beijo na cerimônia de casamento, e, ocorrendo no final, significa um novo status de vida para o casal.

Bem Casados:
Os bem-casados denotam uma doce união.

Bolo:
O bolo sempre desempenhou um papel muito importante nas festas de casamento. Antigos romanos partiam um bolo na cabeça da noiva para simbolizar fertilidade ou abundância. Muitas outras culturas jogavam trigo, farinha ou bolo na cabeça da noiva e depois comiam os restos para terem sorte. Os primeiros britânicos assavam cestos feitos com biscoitos, que os convidados levavam para casa, ao final da cerimônia. Os noivos tentavam se beijar sobre estes pedaços. O costume do “bolo da noiva” veio da França. Conta-se que um francês assistiu a um casamento inglês no qual o noivo e a noiva se beijavam por cima de uma mesa cheia de doces. Voltando ao seu país, achou mais interessante fazer, em vez de montes de doces, um só bolo modelado e confeitado. Atualmente, o corte do bolo constitui um dos momentos mais marcantes da festa. O noivo pousa as mãos sobre as da noiva para segurar a faca, procedendo juntos ao primeiro corte do bolo, simbolizando partilha e união.
Lua-de-mel:
O termo lua-de-mel vem do tempo em que o casamento era um rapto, muitas vezes contra a vontade da moça. O homem apaixonado raptava a mulher e escondia-a durante um mês (de uma lua cheia até a outra) num lugar afastado. Durante esse período, tomava uma bebida fermentada, à base de mel, que deviam durar 28 dias, o tempo do mês lunar. A lua-de-mel, tal como a conhecemos hoje, tem origens nos hábitos ingleses do século XIX. O recém-casado passava uma época no campo para se libertar das obrigações sociais. O povo germânico tinha o costume se casar na Lua Nova. Na cerimônia, os noivos bebiam uma mistura de água com mel para proporcionar boa sorte. O costume também poderia ter nascido em Roma: os convidados pingavam gotas de mel na porta de entrada da casa dos noivos para que este tivesse uma "vida doce". Os judeus acreditam que casar na Lua Crescente é prenúncio de felicidade.
Peça azul:
Outra tradição comum é a noiva usar uma peça azul para "cortar a inveja" das moças solteiras. Recomenda-se também "usar o véu, uma jóia e até mesmo o vestido" de uma esposa que foi bem-sucedida em seu casamento (avó, mãe etc.).
Noiva do lado esquerdo do noivo:
Durante a celebração do casamento, a noiva se posiciona no lado esquerdo do noivo. É uma tradição que remonta à Idade Média: se algum homem tentasse "roubar" a futura esposa do noivo, este a defenderia com a espada usando o braço direito para o combate. Segundo a superstição, quando a noiva fica no lado esquerdo, também significaria afastar o risco da infidelidade.
O noivo não pode ver a noiva vestida para a cerimônia antes do casamento:
É uma tradição milenar praticada por quase todos os povos. Em alguns países árabes, o casamento (especialmente dos muçulmanos), ainda hoje é celebrado entre o pretendente e o pai da noiva (esta aguarda em outra sala). Somente depois de o casamento ser celebrado pelos homens, a noiva se encontra com o futuro marido. A tradição também ensina que o homem não deve tocar em nenhum pertence da noiva para não quebrar o encanto do matrimônio. Pode-se tocar apenas em objetos de vidro e ouro.
Noivo carrega a noiva no colo:
Este costume é oriental. Acredita-se que os gênios ruins (que atacam apenas as mulheres) ficam a espera da noiva na porta do quarto nupcial. O marido protege a esposa carregando-a, para evitar que ela "pise" em algo ruim.
Padrinhos:
A tradição da escolha de um padrinho é na realidade, um costume que remota à antiguidade quando se escolhia um bom amigo, na maioria das vezes um guerreiro tribal, para ajudar a proteger a noiva de possíveis raptores, conhecidos por rondarem o local da cerimônia.



Imagens: Google.

Um comentário: