5 de janeiro de 2011

Um pouco de História...


Não há como negar que o casamento, tanto para a mulher como para o homem, é um marco muito importante, especialmente se for o tradicional, realizado na Igreja. O casamento é um acordo onde os noivos assumem suas obrigações, determina pela sociedade e suas leis civis. A mulher busca o príncipe encantado, o marido perfeito, o par ideal. O homem, por sua vez, procura uma mulher encantadora, inteligente e sincera.
Você já considerou que casar significa entrar no destino de outra pessoa?
Que a vida em comum faz com que os atos marquem totalmente o parceiro pelo resto da vida?
A verdadeira alma do casamento é aceitá-lo como ele é verdadeiramente.
O casamento é um dos eventos mais marcados pela existência de rituais e tradições, característicos das culturas e religiões de cada país. Embora o significado de cada um deles tenha mudado, a verdade é que alguns perduram na história. Conheça as suas origens e significados.
No antigo sistema patriarcal, "os pais casavam os filhos", uma vez que os pais tinham que ceder uma parte do seu patrimônio (casa e terras) para o sustento e a moradia da nova família. A cerimônia de casamento nasceu na Roma antiga, incluindo o ritual da noiva se vestir especialmente para a cerimônia, o que acabou por se tornar uma tradição. Foi igualmente em Roma que aconteceram as primeiras uniões de direito e a liberdade da mulher casar por sua livre vontade.
O noivado precedia sempre ao casamento e os noivos geralmente ainda eram criancinhas. Essa foi uma tradição que a realeza européia seguiria ainda na Idade Média
Para evitar a mistura de classes sociais.
Os romanos só promoviam o noivado depois de uma consulta aos deuses para que a união se realizasse com boas perspectivas. Um dos termos desse contrato era a fidelidade entre os noivos até o casamento. Depois da cerimônia, perante testemunhas, assinavam o contrato estipulando o dote da noiva.
No Brasil, o início da colonização marca o início da história do casamento no Brasil,
Esses casamentos eram feitos à brasileira, ou seja, não eram feitos na Igreja, pois um casamento assim era muito caro, envolvia o trâmite de papéis que estavam lá em Portugal. Com isso, o Brasil passou a ter casos de bigamia e surgiu o famoso concubinato. As pessoas viviam amancebadas com índias, ou então com escravas africanas. Eram poucos os padres no Brasil, mas era o suficiente para casar os amancebados. No Brasil Colônia, a vizinhança se envolvia nos preparativos, arrumava a casa para os noivos. E havia o hábito de plantar sementes no quintal para que os recém-casados começassem a nova vida com uma horta, além de galinhas e porcos. Era como uma grande festa da colheita, mas significando o plantio da felicidade de um novo casal.

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